O governo chinês resolveu liberar as famílias a terem um segundo filho. A política de filho(a) único(a) vinha desde 1979. A decisão está motivada pela efeito da transição demográfica que causou o envelhecimento da população chinesa.
A expectativa do governo é de que em 5 anos possam nascer entre 3 a 6 milhões de bebés que se somarão aos atuais 16,5 milhões numa população estimada de 1,4 mil milhões de chineses.
Além de aumentar a demanda por alimentos infantis e brinquedos haverá redução das vendas de preservativos, além de ocorrer o efeito substituição, onde as famílias trocam produtos mais caros por mais baratos, por conta do aumento da restrição orçamentária. A ideia é aumentar a população de jovens para que possam ter mão-de-obra no futuro para garantir o crescimento da economia chinesa.
Num primeiro momento temos que começar a analisar o impacto dessa decisão no mundo, pois ocorrerá um aumento da demanda interna chinesa o que pode, de imediato, reduzir as exportações chinesas. Resta dimensionar todas as variáveis envolvidas.
Soma-se a essa noticia a possibilidade do governo americano aumentar os juros de sua economia teremos, no Brasil, aumento da taxa de câmbio e aumento da inflação pressionada pelos custos de produção.
Essa combinação causa incertezas. Ficamos à espera do que deverá acontecer na China e nos Estados Unidos.
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